terça-feira, 19 de julho de 2011

1 Postagem - Palácio dos Urubús (Palácio da Baronesa)



Palácio dos Urubús (Palácio da Baronesa)



Construido em 1865 por mãos escravas,foi residência da família Ribeiro de Castro.A luxuosa residência da antiga Macaé,hospedou inúmeras personalidades e recebeu visitantes ilustres.Dom Pedro II,Conde D'Eau, Princesa Isabel,entre outros.O Palácio foi projetado pelo arquiteto Antônio Bech por encomenda da Baronesa de Muriaé,avó de Manoel Ribeiro de Castro.Manoel era casado com uma macaense de nome Felizarda.O casal residia no Distrito das Neves - atualmente Distrito de Córrego do Ouro,onde era proprietário rural.A avó, preocupada com o neto residindo em uma região palustre,o fez mudar-se para o prédio, inaugurado em janeiro de 1886,na Rua Conselheiro Dantas.


O prédio era conhecido como Palácio Da Baronesa,quando foi rebatizado pelo povo como Palácio dos Urubús.Esse novo nome teve um motivo.O prédio era o ponto mais alto das proximidades de um matadouro municipal existente no local,hoje ocupado com a Escola Joffre Frossard,os urubús ocupavam a cúpula do Palácio,espreitando o local da fonte de alimentos que os atraiam.Esse novo batismo ocorreu na década de 50.
Como título de peça teatral de Ricardo Meireles,"Palácio dos Urubús" ficou conhecido internacionalmente.
No decorrer dos anos,o prédio foi ocupado várias vezes,chegou a servir de residência e Hospital,sofreu muitas alterações.
Infelizmente,após o tombamento do prédio pelo Estado,nada foi feito para conservá-lo.
Hoje,somente a fachada do prédio e meias paredes permanecem em pé.

Limpeza do terreno - Junho/2011



Lateral esquerda do prédio

Imagem tirada de um terreno vizinho.





































Será esse o fim de mais um marco da história de nossa cidade??

Novas Fotos: 23/07/2011




Um comentário:

  1. PRÉDIO HISTÓRICO , FEZ O TOMBAMENTO PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO, E PASSADO MAIS 30 ANOS NADA FOI FEITO. ISSO É UMA VERGONHA.........
    A POPULAÇÃO AGUARDA UM DESTINO PARA PRESERVAR ESSE BELO PRÉDIO EM MACAÉ.

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